sexta-feira, 13 de maio de 2011

ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA - 13 de Maio


No início da colonização do Brasil não havia trabalhadores para a realização de trabalhos pesados, os portugueses colonizadores tentaram então usar o trabalho indígena nas lavouras, mas a escravidão indígena não foi levada adiante, pois os religiosos se posicionaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Logo, os colonizadores buscaram uma outra alternativa, eles troxeram negros na África para submetê-los à força ao trabalho escravo em sua colônia. Foi neste contexto que começou a entrada dos escravos africanos no Brasil.

Como era a escravidão no Brasil
Os negros africanos, trazidos da África, eram transportados nos porões dos navios negreiros e em função das péssimas condições deste meio de transporte desumano, muitos morriam durante a viagem. Após desembarcarem no Brasil eram comprados como mercadorias por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e violenta. 
A escravidão permaneceu por quase 300 anos. O início do processo de libertação dos escravos e fim da escravidão se iniciou na segunda metade do século XIX quando surgiu o movimento abolicionista, que defendia a abolição da escravidão no Brasil. Joaquim Nabuco foi um dos principais abolicionistas deste período.
A primeira etapa do processo foi tomada em 1850, com a extinção do tráfico de escravos no Brasil. Vinte e um anos mais tarde, em 28 de setembro de 1871, foi promulgada a Lei do Ventre-Livre, que tornava livres os filhos de escravos que nascessem a partir da decretação da lei.
No ano de 1885, foi  promulgada a lei Saraiva-Cotegipe (também conhecida como Lei dos Sexagenários) que beneficiava os negros com mais de 65 anos de idade.
Mas foi somente em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que a liberdade finalmente foi alcançada pelos negros brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel (filha de D. Pedro II), abolia de vez a escravidão em nosso país.
Princesa Isabel
 

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